O plantio da soja no Brasil avança de forma lenta devido à escassez de chuvas, com mapas climáticos divergentes gerando preocupações entre os produtores. Conforme a plataforma Grão Direto, a greve nos portos norte-americanos levantou temores de impactos, mas foi encerrada após intervenção da Casa Branca, evitando maiores prejuízos.
No cenário internacional, o conflito no Oriente Médio levou à alta do petróleo, afetando toda a cadeia de commodities, inclusive o óleo de soja. Em Chicago, o contrato para novembro de 2024 fechou a US$ 10,38 por bushel (-2,63%). No Brasil, o mercado físico teve movimentos positivos, impulsionados por uma leve alta de 0,37% do dólar, que encerrou a R$ 5,46. O contrato para março de 2025 também caiu 2,28%, fechando a US$ 10,71 por bushel.
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As condições climáticas seguem sendo uma preocupação, com clima seco e quente na primeira semana de outubro. Previsões indicam chuvas no Sudeste e Centro-Oeste a partir do final da primeira quinzena. A experiência da última safra, marcada por atrasos e replantios, está sendo considerada, e o mercado já se prepara para cenários semelhantes, como evidenciado pelo aumento dos prêmios futuros.
O conflito no Oriente Médio gera incertezas sobre a oferta e logística de petróleo. A possibilidade de ataques a refinarias no Irã e restrições no estreito de Ormuz pode resultar em aumento nas cotações do óleo de soja e elevação dos custos logísticos.
Além disso, o governo chinês programou uma coletiva de imprensa para discutir estímulos econômicos, o que pode influenciar a demanda por commodities e resultar em volatilidade no mercado.