Opinião/Informação:
Acredito que AGORA vão entender quando falo em “teatro ambiental”. O governo estadual, assim como os parlamentares de todos os níveis, deixam direcionar R$ 78 milhões para a ONG FAS (estado/SEMA), e a SUFRAMA deixar que a ONG IDESAM coordene mais de R$ 140 milhões das nossas indústrias, enquanto a SEPROR só tem DOIS MILHÕES, repito, DOIS MILHÕES para uma ação DIRETA de combate às queimadas na preparação do solo dentro do que permite o código florestal.
Outro detalhe interessante é que a divulgação do CALCÁRIO veio da SEMIG, o que destaco como uma excelente iniciativa. Poderia ter vindo da SEMA que está operando os milhões da ONG FAS.
Hoje, recebi uma ATA DE REGISTRO DE PREÇO do IDAM no valor de R$ 28 milhões divulgada no DOE dia 01/10, mas soube que não houve CONTRATAÇÃO. É outro recurso que poderia ir para o PROCALCÁRIO que nasceu no governo passado e foi mantido pelo atual. Esse programa é preciso andar mais rápido, com maior volume de recurso, pois, como afirma corretamente a secretaria estadual de mineração, energia e gás: “não faça queimadas, use calcário“. O “teatro ambiental” continua focado em captar recursos internacionais, deixando de lado as ações emergenciais, como é o caso do PROCALCÁRIO. Não aceito 2 milhões para o PROCALCÁRIO, 78 milhões para a FAS e 150 milhões para o IDESAM fazerem BIOECONOMIA com o Caboclo morrendo de sede, fome, sem energia, sem semente, sem muda, sem ZEE, sem esperança de dias melhores.
THOMAZ RURAL