O mercado físico do boi gordo segue apresentando alta generalizada nos preços, com muitos negócios saindo acima das referências médias em alguns estados.
De acordo com o analista da consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, as escalas de abate estão na posição menos confortável do ano, entre cinco e seis dias úteis a depender da praça.
“O fato é que a oferta se tornou mais restrita ao longo do mês, o que tem resultado na elevação dos preços do boi gordo”, disse.
Em função do forte ritmo de embarques de carne bovina e da melhora dos indicadores domésticos, as indústrias mantêm os abates em patamares elevados, não considerando a elevação da ociosidade média, mesmo diante da alta dos preços da arroba do boi gordo.
- São Paulo: R$ 253,17
- Goiás: R$ 243,39
- Minas Gerais: R$ 244,41
- Mato Grosso do Sul: R$ 255,23
- Mato Grosso: R$ 220,61
Mercado atacadista
O mercado atacadista volta a se deparar com preços mais altos. O ambiente de negócios ainda sugere pela continuidade do movimento de alta no curto prazo, em linha com a boa demanda durante a primeira quinzena do mês.
“O encurtamento das escalas de abate muda a dinâmica do mercado, com preços mais altos do boi gordo. As indústrias começam a repassar esse aumento ao longo da cadeia produtiva”,
assinalou Iglesias.
O quarto traseiro foi precificado a R$ 18,75 por quilo, alta de R$ 0,25. O quarto dianteiro foi precificado a R$ 14,40 por quilo, alta de R$ 0,40. A ponta de agulha foi precificada a R$ 14,30 por quilo, alta de R$ 0,30.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 1,32%, sendo negociado a R$ 5,6536 para venda e a R$ 5,6516 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,5690 e a máxima de R$ 5,6715.