Já que os deputados estaduais não fizeram, vou “puxar a brasa para a minha sardinha” e defender o SETOR PRIMÁRIO.
Opinião/Informação:
Não sou contra os reajustes que foram dados para a educação, saúde e segurança pública, mas sempre tenho dito que a saúde, educação e segurança melhoram os índices quando tivermos uma população bem alimentada. Bem alimentado, vamos menos ao pronto-socorro e hospital. Bem alimentado, o aluno tem melhora no aprendizado. Família bem alimentada reduz a violência (penso que aqui não precisa explicar). Quem coloca comida na mesa é o agro familiar e empresarial, e quem trabalha diretamente com esse setor é o Sistema SEPROR. O maior percentual de aumento foi no setor primário (7,8%), mas é o de menor impacto no orçamento. Se fosse concedido todo o atrasado, o impacto não chegaria a 15 milhões por ano, ainda bem abaixo da educação, saúde e segurança. Tenho 41 anos de setor primário, penso que estou bem fundamentado ao puxar a brasa para a minha sardinha, já que os 24 deputados estaduais não devem ter feito essa defesa junto ao governo. Desde o tempo de Cabral usam o nosso setor primário para captar votos, mas para fazer essa defesa, penso eu, ninguém fez. Mas ainda vai para a ALEAM. Quem sabe essa diferença de apenas 10 milhões possa ser vista e alterada. Penso que faltou essa conversa com o governador Wilson Lima, os assessores falharam, mostrando o pequeno impacto e os reflexos positivos de um investimento forte em servidores do agro. Ainda mais sabendo que o Wilson pegou o estado com metade da população passando fome, precisando estancar esse crescimento, quem sabe redução, até o final do seu mandato, antes de se candidatar ao Senado. Eu torço por ele, pelo que já fez de resgates já citados neste espaço, entre eles, o da EXPOAGRO (5 anos sem ter), novo parque (só lançavam pedra fundamental), subvenção em dia (atrasaram 4 anos), garantia safra (nem ligavam, quanta falta faz agora na seca), programa de redução de desperdício (não existia), entre outros.
É sempre bom relembrar que a FAEA, OCB e FETAGRI no documento entregue aos candidatos ao governo (isso já foi feito em vários pleitos) sempre se manifestam, formalmente, a favor desse fortalecimento dos servidores do Sistema SEPROR.
Por fim, vocês já devem ter observado que coloquei uma notícia de hoje que está no site do BNC dizendo que a “comida tá cara em ENVIRA” em razão da estiagem. Quem pode resolver isso? Lógico, os servidores do Sistema SEPROR e parceiros do AGRO, não tem outro caminho. Entendam isso de uma vez por todas…
As ONGs ambientalistas nadando de braçada em vários milhões, a FAS com 78 milhões do banco alemão, agora mais 45 milhões do Fundo Amazônia, o IDESAM mandando no PPBio com recurso da indústria (ainda vou divulgar os milhões, e bota milhões)) e nada de consegui mais 10 milhões para pagar os guerreiros servidores do Sistema SEPROR.
Vamos ver se vai aparecer algum parlamentar.
THOMAZ RURAL