A obra física da Rota Bioceânica – que compreende a pavimentação de trechos de rodovias no Paraguai e Argentina, construção da ponte sobre o Rio Paraguai e do acesso, bem como a reestruturação da BR-257 até Porto Murtinho – deve ser concluída em no máximo dois anos e meio, afirmou o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, no Workshop sobre a Rota Bioceânica realizado na tarde dessa segunda-feira (15), no Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).
O secretário alertou, entretanto, que a rota só será concretizada de fato quando estiver sendo operacionalizada. “Só vai gerar impacto no dia em que a gente sair com um produto daqui de Mato Grosso do Sul e chegar com ele à China a um preço competitivo”, enfatizou.
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Para além das obras físicas, há muitos desafios na transposição das fronteiras que precisam ser solucionados a fim de tornar a rota competitiva.
Participaram do Workshop, professores pesquisadores de diversas instituições de ensino filiadas ao CRIE (Conselho de Reitores das Instituições de Ensino Superior de Mato Grosso do Sul), como Uems, UFMS, UCDB, Uniderp, UFGD e IFMS.
O secretário executivo de Ciência, Tecnologia e Inovação da Semadesc, Ricardo Sena, destacou a importância da academia no sentido de “dar um olhar” para os projetos que o governo tem sobre a Rota. “Onde houver lacunas, a academia pode dar sua contribuição pontual”, frisou.
O presidente do Conselho, professor Jones Dari Goettert, reitor da UFGD, disse que é fundamental conjugar “envolvimento com desenvolvimento” e o grupo pode pensar ações, projetos e programas integrar a sociedade civil nas oportunidades que a rota proporciona.
(Com Semadesc)