Há uma semana um grupo de supostos indígenas invadiu a Fazenda Brilhante, em Guaíra. Poucas foram as tentativas de negociação por parte dos governos para a liberação da área. Diante da “passividade” um segundo grupo aproveitou momento para invadir uma propriedade em Guaíra, na manhã desta segunda-feira (15). A área é produtiva.
Segundo informações, houve um conflito entre agricultores e invasores. Um homem acabou ferido na cabeça. Ele seria familiar do proprietário da área. O Samu foi acionado para atendimento médico.
A Polícia Federal permanece no local. O acampamento foi montado na localidade na região da Estrada da Faixinha, próximo ao Taturí.
FPA SE PRONUNCIA
O presidente da Frente Parlamentar do Agronegócio, Pedro Lupion, se manifestou sobre os episódios. “Vemos os ditos indígenas tomando o que é dos outros. Temos a lei vigente, o entendimento do pleno do STF de que área sem a desapropriação com indenização prévia, indenização da terra nua e das benfeitorias não pode ser desapropriada. Invadir por invadir é só pra fazer baderna. O ministro Gilmar Mendes acabou de instituir uma comissão para interpretar a legislação e principalmente uma conciliação para tentar encontrar os fatores e mesmo assim indígenas invadem. Estamos pedindo providências à Brasília para desintrusão das áreas e garantir direito à propriedade”.
O prefeito de Guaíra estará em Brasília para discutir o assunto nesta semana. A Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) repudia as invasões por indígenas ocorridas no Paraná. A Entidade pede que o Marco Temporal, que ratifica que as demarcações de terras indígenas devem ser limitadas à data da promulgação da Constituição Federal, seja cumprido.
Os indígenas pedem negociação junto à Itaipu, que se comprometeu no início do ano a adquirir terras e assim reparar o que considera um erro histórico.