Pequenos produtores de Itanhandu, no sul de Minas Gerais, estão investindo na cultura da banana como nova alternativa de renda. A agropecuária do município é baseada principalmente na pecuária leiteira e no cultivo do milho para produção de silagem. Mas o plantio de fruta vem, aos poucos, ganhando espaço, principalmente para o abastecimento do mercado local.
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Os bananais em Itanhandu estão concentrados na comunidade rural Serra dos Noronhas. Segundo a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG), a produção anual da fruta no município é de aproximadamente 72 toneladas.
“A banana é vendida por delivery, na feira livre e no mercado local. Há também o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae)”, conta o técnico da Emater no município, Edson Gualberto Fonseca. O Pnae é um importante meio de comercialização de produtos da agricultura familiar para a alimentação de alunos nas escolas públicas municipais e estaduais.
Edson Fonseca afirma que a demanda pela fruta é muito grande e que boa parte da produção vem de outros municípios. Por isso, existe boa perspectiva para o aumento da área plantada em Itanhandu. “Queremos que a produção local atenda a demanda do município. É uma cultura de fácil manejo, com baixo custo de manutenção. Além disso, existem áreas para plantio que não estão sendo aproveitadas para outras culturas”, diz.
O trabalho da Emater-MG para incentivar a produção de banana envolve a mobilização dos produtores para venda da fruta para as escolas públicas, por intermédio do Pnae. Além disso, a empresa está organizando, em conjunto com a prefeitura, a compra de três mil mudas, que serão doadas para os agricultores.
Circuito Frutificaminas
A capacitação dos produtores também faz parte das ações para o aumento da produção de banana em Itanhandu. Na última terça-feira (25), a Emater-MG realizou no município uma das etapas do Circuito Frutificaminas. Considerado o maior evento da fruticultura mineira, ele promove palestras técnicas com especialistas, em diferentes polos de produção do estado.
Na etapa de Itanhandu, foram abordadas as técnicas de plantio de mudas e também os tratos culturais. “O principal é o controle de doenças e pragas, que já atingem plantios em todo o país, como a broca da bananeira e o mal-de-sigatoka”, afirma Fonseca.
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