A expectativa para o novo Plano Safra era grande, mas hoje o clima virou frustração. Isto porque o Governo Federal adiou o lançamento, previsto para amanhã. A nova data é 3 de julho, uma semana depois. A confirmação foi dada pelo ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira.
A Frente Parlamentar do Agronegócio reagiu por meio de nota de repúdio: “A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) lamenta profundamente o adiamento do Plano Safra 2024/25, numa total demonstração de desorganização e ineficiência do governo federal. Importante ressaltar que os produtores rurais ficarão descobertos durante a primeira semana de vigência do plano, ou seja, todos os problemas que estiverem na proposta inicial ainda precisarão ser corrigidos, o que leva mais tempo ainda para a chegada do crédito real aos produtores. Uma sinalização preocupante do governo federal diante da crise enfrentada pelo setor. Entendemos que o momento é urgente e exige isonomia governamental para que possamos enfrentar os desafios de continuar contribuindo com grande parte do PIB brasileiro, da geração de emprego e renda, além do alimento de qualidade e sem inflação na mesa do brasileiro”, diz o texto.
32 mil litros de vinho falsificado são apreendidos em fábrica
Empreendedores vão produzir água para cafés especiais
Especulações dão conta que o impasse esteja no valor proposto para financiamento. O ministro do Desenvolvimento negou a informação e disse aos jornalistas que o tempo extra é necessário para preparar uma cerimônia mais bonita.
A decisão foi tomada após reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com ministros, incluindo Carlos Fávaro, da Agricultura, e Fernando Haddad, da Fazenda. No ano passado, foram liberados R$ 364,2 bilhões de apoio ao setor agropecuário para linhas de créditos e demais incentivos de políticas agrícolas. A expectativa do setor do agronegócio é de que o valor do plano safra ultrapasse a marca dos R$ 500 bilhões.
(Com FPA)