A suinocultura integrada do Rio Grande do Sul segue realizando levantamentos de perdas nas regiões afetadas pelas enchentes. Até agora, as perdas projetadas estão avaliadas em R$ 80 milhões.
Desde o início das chuvas, há um mês, os problemas se concentram em cinco estabelecimentos localizados da Serra e Regiões dos Vales Taquari, Rio Pardo, Sinos, Gravataí. Todas as plantas já retomaram operações, com limitantes em função de bloqueios de trânsito de diferentes naturezas.
As principais perdas nas indústrias são relacionadas a estoques, embalagens, insumos, matérias primas, máquinas e equipamentos, veículos, móveis e utensílios. Já no campo, pocilgas e equipamentos foram danificados, além de silos e acessos.
É registrada também, pela dificuldade no trânsito de ração, tem ocorrido restrição alimentar, o que deverá afetar o ciclo de vida dos animais. Ao todo 1,4 milhão de animais estão alojados em integrações na região.
O presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do RS, José Roberto Goulart, afirma que não é esperado impacto relacionado ao abastecimento interno ou exportações de carne suína.
“A produção segue no estado, com algumas limitações, mas 70% das plantas não tiveram impacto com a tragédia climática”, explica.
O Sips-RS tem participado de todas as interlocuções junto aos governos estadual e federal para a liberação de linhas de financiamento e aporte de recursos para o atendimento aos produtores das regiões afetadas.
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