Opinião/Informação:
Essa matéria é de 10/03/2023, está no site do IDAM (link abaixo). O Daniel e o Eirie (ainda estavam no IDAM, hoje na SEPROR), mostraram ao representante do banco alemão toda a estrutura para operar a parceria com o KFW. É visível que o representante do banco alemão, engenheiro florestal Jan Velotek, 20 anos de Brasil, passando inclusive pela EMBRAPA, gostou da estrutura do IDAM para operar a parceria.
Contudo, o jogo virou, o recurso foi parar na FAS, os 78 milhões. Quem foi o responsável por essa mudança de rumo dos milhões? Pela matéria não deve ter sido o IDAM, pois a matéria mostra o esforço dos técnicos para convencer o alemão.
Observem que o Daniel, acertadamente, ainda disse que era o órgão com o maior número de engenheiros florestais do Amazonas. Só esse argumento e a capilaridade bastariam. Em síntese, Daniel e Eirie fizeram tudo para ser o IDAM o destino dos milhões. Nem precisa fazer tanto esforço para saber que o IDAM era o destino mais correto. o IDAM é nosso “Posto Ipiranga”, atende tudo e todos. Uma pena não termos uma ALEAM parceira do IDAM.
Entretanto, a parceria, o recurso foi, ou está indo para a FAS. Será que foi porque “tem mais estrutura do que o IDAM”?
É mais um fato para a sociedade entender o motivo do Amazonas não avançar como sonhamos, queremos e necessitamos. Os recursos são mal direcionados. Essa é a pergunta que mais recebo do corpo técnico do IDAM, das pessoas que convivi durante quase três décadas.
O alemão ficou tão animado com o IDAM. Será que teve gol contra?
THOMAZ RURAL
Na manhã desta sexta-feira (10/03), o Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (Idam) encaminhou a formalização de uma parceria com o Banco de Investimentos Alemão (KFW), com foco no Projeto Floresta Viva, uma iniciativa conjunta destinada a implementar projetos de restauração ecológica com espécies nativas e sistemas agroflorestais nos biomas brasileiros.
A reunião, de forma virtual, contou com a participação do diretor presidente do Idam, Daniel Borges e do diretor de planejamento Eirie Vinhote. Por parte do KWF, participou o engenheiro florestal Jan Valotek, alemão com mais de 20 anos de atuação no Brasil, incluindo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Ocidental), em Manaus e já tendo residido em Boa Vista (RR)
Nesta primeira reunião, o representante do KFW conheceu o funcionamento do Idam, órgão presente em quase todas as iniciativas do setor primário amazonense. Na reunião, que durou 90 minutos, a estrutura, o organograma, o funcionamento em campo, as ações e as inovações foram explicadas pelos amazonenses ao engenheiro.
Regularização Ambiental
A criação, no âmbito interno do Idam, do núcleo de regularização ambiental, foi um dos pontos abordados, expondo o interesse e a capacidade técnica quanto a participação e gestão do Projeto Floresta Viva. De acordo com Daniel Borges, a expertise do Idam é comprovada e cotidianamente atualizada, já que o Instituto está presente em todos os municípios do Amazonas.
“São os nossos técnicos que estão no meio da floresta, em contato com os moradores da floresta, famílias que moram, trabalham e monitoram a mata. Seja em qual for a atividade, quando se trata de Amazonas, o Idam é o primeiro órgão a ser consultado”, ressaltou Daniel.
Para se alcançar os objetivos do Projeto Floresta Viva alguns pontos são fundamentais, como o Cadastro Ambiental Rural, um registro público obrigatório para todos os imóveis rurais, com a finalidade de integrar as informações ambientais das propriedades e posses rurais referentes a qualquer iniciativa agroflorestal.
“Entendemos que precisamos garantir qualidade de vida a todas as famílias, mas respeitando a agenda ambiental. Hoje somos o órgão do Governo do Amazonas que possui mais engenheiros florestais. Somos ainda o único ente estadual que tem técnicos florestais e por isso nossos bons resultados tem aparecido, tanto na agricultura quanto na questão florestal”, completa Daniel.
O Representante alemão fez um breve resumo de sua formação e justificou todos os questionamentos feitos.
“Gostei muito das explanações e possibilidades do Idam. É importante saber do alcance do Idam, das iniciativas já executadas e as dificuldades que enfrentam, para que possamos ajudar. A princípio iremos analisar todas as informações e entender como podemos contribuir. Acreditamos que as cooperações técnicas precisam das cooperações financeiras. Só tenho a agradecer pelas explanações. Nosso objetivo é o meio ambiente”, concluiu Valotek.
A próxima reunião deve ocorrer na segunda quinzena do mês de março.
FOTOS: Divulgação/Idam
TEXTO: Nailson Castro
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