De 80% a 98% do arroz importado pelo Brasil nos últimos cinco anos têm origem em campos da América do Sul. Das 974 mil toneladas importadas em 2020, 80% vieram do Paraguai, com 480 mil/t, Uruguai, 195 mil/t e Argentina, 97 mil/t. Já em 2023, quase 98% do volume de 1,03 milhão/t vieram do Paraguai, 674 mil/t, Uruguai, 306 mil/t e Argentina, 46 mil/t. O produto do Paraguai, pela relativa facilidade e custos logísticos, via modal rodoviário, responde em média por mais de 60% de todo o arroz importado pelo Brasil.
Correndo por fora, chama a atenção o produto da Tailândia, que da 10ª posição entre os países no ranking de importação pelo Brasil em 2020, foi à 4ª posição em 2021 e no acumulado de janeiro a abril de 2024 está na 2ª posição. Das 407 mil toneladas importadas pelo país de jan/abr deste ano, 265 mil/t foram do Paraguai e 61 mil/t da Tailândia. Em 3º e 4º seguem Uruguai com 57,8 mil/t e Argentina com 7,2 mil/t.
Outros destaques nos últimos anos foram Estados Unidos, que com 117 mil/t ocupou a 3ª posição em 2021 e Itália, que em 2022 enviou ao Brasil 6 mil/t e no ano passado 5,5 mil/t, volumes que colocam o país como 4º fornecedor nesses dois anos. Os dados são do Comex/Stat, base de dados de exportação e importação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC).
Ainda segundo o MDIC, as principais portas de entrada do arroz importado via rodovia são o Paraná, por Foz do Iguaçu, na tríplice fronteira e Guaíra, Noroeste do estado. Depois Jaguarão e Quaraí, no Rio Grande do Sul, municípios que fazem divisa com o Uruguai, e Ponta Porã (MS). Via marítima, as entradas são principalmente os portos de Rio Grande (RS) e Itaquí (MA).
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