Opinião/Informação:
Mais uma vez, o senador amazonense bota o dedo na ferida que trava e empobrece nossa região. “…Hoje, na CCJ, expressei minha preocupação com o projeto que propõe planos de adaptação às mudanças climáticas. Esta iniciativa abre ainda mais espaço indiscriminadamente para a intervenção de ONGs internacionais, utilizando a tragédia no Rio Grande do Sul como justificativa para sua aprovação. Sabemos que quem manda na ministra Marina Silva e no Conselho Nacional do Meio Ambiente são entidades como o WWF, o ISA e governos estrangeiros...”.
Essa é a pergunta que a ALEAM deveria fazer no Estado, quem manda no Amazonas nessa área ambiental? Cadê o ZEE que é uma Política Nacional do Meio Ambiente já determinado a fazer antes do atual governo, e pelo atual governador. Quem está por trás que não deixa isso acontecer?
THOMAZ RURAL
PLÍNIO DIZ QUE AMBIENTALISTAS PREGADORES DO APOCALIPSE USAM A TRAGÉDIA NO RIO GRANDE DO SUL PARA RESPONSABILIZAR O BRASIL PELA CRISE CLIMÁTICA E IMPEDIR OBRAS VITAIS PARA O PAÍS COMO A BR-319, NO AMAZONAS. ELE APRESENTOU DADOS OFICIAIS MOSTRANDO QUE O BRASIL É UM DOS MENORES EMISSORES DE GÁS DE EFEITO ESTUFA NO MUNDO, COM APENAS 1.3%, ENQUANTO GRANDES POLUIDORES COMO CHINA E EUA, COM 32,9% E 12.6% DE EMISSÃO, QUEREM TRANSFERIR PARA O PAÍS A CULPA PELA CRISE DO AQUECIMENTO GLOBAL. “ A BR 319 É NOSSA REDENÇÃO”, DIZ PLÍNIO.
BRASÍLIA. Em resposta ao que chama de “pretensos ambientalistas pregadores do apocalipse”, o senador Plínio Valério (PSDB-AM) voltou hoje a defender a reconstrução da BR 319, para que o Amazonas não entre em colapso de transporte de comida e remédios durante a seca que se anuncia desastrosa nos próximos meses no estado. Plínio garantiu que a obra vai sair sim, sem desmatamento já que está blindada por um corredor de 28 unidades de conservação, apesar de a ministra do Meio Ambiente Marina Silva atuar como inimiga doa amazonenses ao dizer que querem uma estrada para “passear”.
A estiagem vai vir. Quando os rios não estão navegáveis, é pela estrada que a gente recebe, pelos caminhões, pelas carretas, os produtos alimentícios, medicamentos e outros. Se a estrada não estiver trafegável, nós vamos colapsar. Manaus, com 2,2 milhões de habitantes, vai colapsar . Então, quando pregam essa narrativa falsa, mentirosa, hipócrita, é para que você não se sensibilize com o nosso problema alertou Plínio.
Para mostrar que o Brasil é erroneamente responsabilizado pela crise climática por ONGs e líderes mundiais, ele mostrou os dados oficiais da emissão dos gases de efeito estufa : em primeiro lugar a China com 32,9% , seguida pelos Estados Unidos com 12,6%, Ìndia com 7%, Rússia com 5.1% , Japão, com 2,9%, Irã, com 1,9%, Alemanha, com 1,8%, e o Brasil com apenas 1,3%.
_ Mesmo assim ambientalistas e chefes estrangeiros costumam atribuir ao Brasil, à economia brasileira – ainda quando resumida à construção de uma estrada ou às fundações de uma usina – as mais pérfidas responsabilidades sobre o efeito estufa que ameaça o Planeta e que cria as mudanças climáticas capazes de destruir regiões inteiras _ protestou Plínio.
Em discurso na tribuna, Plínio assegurou que o acidente do Rio Grande do Sul, ao contrário do que apregoa a Ministra do Meio Ambiente Marina Silva, não tem nada a ver com o desmatamento ou queimadas no Brasil.
_ Portanto, ao contrário do que apregoa a Ministra Marina Silva, nós não queremos uma estrada para passear, mas queremos uma estrada para nos abastecer. A estiagem está vindo. Nós vamos ter, sim, que asfaltar a estrada para que possamos evitar uma tragédia, não tanto quanto a que se abate agora sobre os nossos irmãos do Rio Grande do Sul, mas uma tragédia de faltar gêneros de primeira necessidade e de faltar medicação, medicamento. Por quê? Porque as ONGs não querem e não deixam. E eles haverão de deixar, sim, pela imposição, pela necessidade e pela nossa luta, que não vai cessar. A gente quer e esse asfalto vai sair, sim! Vai sair, sim! _ garantiu Plínio.