Opinião/Informação:
Quem anda pelas ruas de Manaus está vendo a QUANTIDADE de MAMÃO sendo vendida nas esquinas. As fotos são minhas. Nada contra a venda, nem contra o mamão, aliás, sou consumidor. As reflexões:
- Hoje é o mamão, mas em outras épocas temos outros produtos,
- Essa produção é do Amazonas, não é de fora;
- Diante dessa fartura momentânea, é fácil concluir que quem produziu ESTÁ RECEBENDO MISÉRIA POR ESSA PRODUÇÃO;
- Se no sinal de trânsito está por 10 reais/três unidades, imagine quanto recebeu quem produziu e transportou no gigante Amazonas que tem vários intermediários;
- As compras públicas tem esse objetivo, mas não consegue absorver tudo, fora o desvio de objetivo feito por alguns gestores das compra públicos que agravam ainda mais a situação em época de safra;
Diante dessa cenário, volto a sugerir a necessidade termos um Central de Beneficiamento de produtos regionais. Nada faraônico, uma estrutura “feijão com arroz”.
Na indústria de alimentos, o mamão pode ser transformado em doces, fruta desidratada e cristalizada, geleias, sucos, néctares e polpa. A EMBRAPA já tem até livro editado de como fazer. Além disso, o mamão também é rico em fibras e na enzima papaína, que agem na melhora do funcionamento do intestino, e suas sementes são fonte de carpaína, que apresenta ação anti-inflamatória.
Beneficiar o produto, no caso o mamão, ganhasse tempo de prateleira e abre o mercado.
Fica a dica aos prefeituráveis de Manaus e demais municípios. Isso é emprego, renda, soberania e segurança alimentar. Isso poderia ser construído dentro da CEASA (no caso de Manaus), junto ao Banco de Alimentos que evitaria o que fosse desperdiçado.
Hoje, além do mamão, estamos tendo desperdício e baixo preços no JARAQUI e na GOIABA de Parintins. O desperdício está nos mercadinhos e supermercados também (foto abaixo)
Abaixo, mostra algumas imagens do que pode ser feito com o mamão na central de beneficiamento de produtos regionais. Seria uso coletivo de produtores, associações e cooperativas.
THOMAZ RURAL