O rebanho bovino brasileiro cresceu 4,3% e atingiu 234,4 milhões de cabeças, segundo o IBGE
Reconhecida por sua adaptabilidade, robustez e eficiência produtiva, a raça de gados Sindi, de origem indiana, tem conquistado cada vez mais espaço nos mercados globais da pecuária, inclusive no Brasil.
Segundo os últimos dados do IBGE, em 2022, o rebanho bovino brasileiro cresceu 4,3% e atingiu 234,4 milhões de cabeças. Foi o maior patamar da série histórica da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM), iniciada em 1974.
“A pecuária bovina é extremamente relevante no nosso cenário nacional e tem batido recordes com o passar dos anos. A Sindi tem sido uma aposta de diversos produtores pelas características positivas que elas apresentam para a criação”, afirma Fabio Azevedo, criador e selecionador da Genética S/A, empresa de seleção de alta genética da raça.
Essas vacas são verdadeiras campeãs quando se trata de adaptabilidade. Sua capacidade de suportar climas quentes e desafiadores é admirável, tornando-as uma opção ideal para regiões tropicais e subtropicais, a exemplo do Brasil.
“É um animal mais rústico e capaz de produzir bastante leite. Aqui na Genética S/A somos focados em trazer para o mercado um gado mais moderno, o qual tem a carcaça grossa e a produção leiteira em grande escala”, comenta Azevedo.
Sua adaptação ao calor e sua habilidade materna contribuem para um ambiente propício para a lactação. Embora não sejam os líderes em produção de leite quando comparados a raças especializadas, sua resistência e capacidade de se manterem saudáveis em climas adversos fazem deles uma escolha interessante para produtores que buscam uma abordagem mais holística.
“Além de belíssimas criaturas, com uma pelagem curta e lisa, geralmente de cor avermelhada, a raça demonstra boa resistência a pragas como carrapatos e moscas, além de uma certa tolerância a doenças comuns de vacas”, diz Fabio. “Estamos comprometidos em ser referências para a Sindi em todo o Brasil e proporcionar o melhor cruzamento genético para estabelecer essas características”, finaliza o CEO.
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