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Opinião/Informação:
Como vimos no vídeo (abaixo) é o próprio titular da FAS, durante CPI das ONGs, que afirma que os milhões “…foram todos gastos com assistência técnica…com agrônomos, engenheiros florestais, de pesca e ETC...”.
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Até agora não tive acesso aos nomes dos agrônomos, engenheiros florestais, engenheiros de pesca e o “ETC” que prestaram assistência técnica para a FAS (Fundação Amazonas/Amazônia Sustentável). Além do nome, quanto cada um recebeu, se tinham registro profissional, onde atuaram, qual comunidade, qual cultura trabalharam e o resultado obtido?
O titular da FAS afirma no vídeo que o “…BNDES é muito rigoroso...” na prestação de contas. Então, com todo esse rigor, deve ser fácil divulgar os nomes e valores pagos com assistência técnica.
O senador Plínio Valério não pode deixar de cobrar essas informações detalhadas da FAS com relação, pelo menos, ao dito que foi gasto com “assistência técnica“. Se não fizer isso, se não colher essas informações vai diminuir, e muito, a grande credibilidade que tenho na CPI das ONGs. Lembro que houve a promessa do titular em prestar informações. Essas são cruciais.
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O titular fala que os milhões foram para assistência técnica envolvendo a banana, farinha e, novamente, o “ETC”. Continuamos importando boa quantidade de banana e farinha. Quanto ao “ETC”, só sabendo quais são esses produtos para opinar. Precisamos saber esse “ETC“.
Esses R$ 50 milhões precisam ser detalhadamente levantados e divulgados, afinal tem mais 78 milhões chegando para a mesma ONG. O espaço está aberto, sempre esteve para divulgar. No meu entendimento, a divulgação, a transparência é importante para a própria ONG que já disse que o BNDES é muito rigoroso. Se realmente é “rigoroso” deve ter as informações que mencionei acima.
Já chegamos a 65.6% abaixo da linha de pobreza no Amazonas, não podemos brincar com nenhum centavo, imagina com 50 milhões do Fundo Amazônia, e mais 78 chegando.
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Sempre bom lembrar que temos o IDAM, órgão público de ATER, com as unidades locais passando por graves problemas de estrutura para trabalhar. Tenho recebido relatos preocupantes.
Hoje, li parte do relatório da CPI das ONGs, tem muita coisa pendente que a CPI tem que cobrar. Se já recebeu, divulgar. Esse “futuro” precisar chegar para a família da canoa.
THOMAZ RURAL
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