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Opinião/Informação:
Sabemos que, anualmente, acontece essa disponibilização de bilhões do Banco da Amazônia ao nosso Estado, o Amazonas. Isso já vem acontecendo nos últimos 20 anos, pelo menos. O Banco da Amazônia faz sua parte, mas sabemos que travas ambientais internas e distâncias continentais impedem o maior acesso dos nossos produtores rurais. Os agentes financeiros oficiais poderiam aumentar a capilaridade no gigante Amazonas, temos poucos agências que inviabilizam (alto custo e tempo) o contato com o produtor rural. Além disso, é necessário o fortalecimento das equipes desses agentes financeiros para uma BUSCA ATIVA dos clientes do AGRO que preservam a floresta ao mundo, mas que tem 65,6% abaixo da linha da pobreza. Aliás, essa BUSCA ATIVA foi sugerida pelo presidente da FAEA, Muni Lourenço, na última reunião do CADAAM.
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Ao longo das últimas duas décadas, já ouvi de todos os agentes financeiros, em evento público, que o licenciamento ambiental e a regularização fundiária são entraves. Contudo, o dever de casa do Estado não vem sendo feito. Falta fortalecer e remunerar melhor os colaboradores dos Sistemas SEMA e SEPROR, assim como utilizar as tecnologias/satélites para agilizar o licenciamento (isso já foi prometido, vou mostrar a matéria onde houve a promessa).
O ex-superintendente da PF, Alexandre Saraiva, já disse que tem tecnologia para acompanhar o que acontece na floresta ON LINE (vou mostrar o vídeo da entrevista do delegado novamente). Por fim, lembrar que na reunião dos CONSELHOS da segunda-feira passada, foi dito claramente que o AGRO não vem acessando o que é disponibilizado anualmente. E que novo termo de cooperação técnica estava senso assinado entre o nosso IDAM e o BASA. Isso tem que ser contínuo, não pode parar um dia sequer. O IDAM é fundamental!
Sem acesso ao crédito não teremos produção, emprego e renda. Sem acesso ao crédito a insegurança alimentar só aumenta. Sem acesso ao crédito os ilícitos tendem a continuar no interior do Amazonas.
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Queria que as ONGs me dissessem quantos PRONAF’s agroecológicos, floresta e outros dessa LINHA já viabilizaram ao guardião da floresta? Posso até adiantar a resposta, é ZERO. É muito papo e o guardião sofrendo, liso e com fome, mas mantendo o verde aos financiadores do Fundo Amazônia. Até quando?
Não custa alertar!
THOMAZ RURAL
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BANCO DA AMAZÔNIA DISPONIBILIZA R$ 1,3 BILHÃO DO FNO PARA IMPULSIONAR O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NO ESTADO DO AMAZONAS Foi divulgado recentemente o Plano Global de Aplicação de Recursos do Banco da Amazônia para 2024 que disponibiliza para o Estado do Amazonas crédito de fomento e comercial para fortalecer projetos econômicos rurais e urbanos de todos os portes. O Plano apresenta o montante de R$ 1,3 bilhão somente do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), além de recursos comerciais e de outras fontes de financiamento.O Plano representa uma ferramenta estratégica do Banco, atuando como um orientador para impulsionar o desenvolvimento econômico e sustentável estadual. Com o intuito de ampliar o fomento, contribuir para a economia local e estender os benefícios para os demais estados, o programa visa promover um crescimento gradual e integrado da Amazônia Legal.Éden Sávio, Superintendente Regional do Banco no Amazonas e Roraima, afirma que a meta para o ano em curso é aplicar os recursos em todos os municípios do Estado, desde a capital até os interiores. Ele destaca a importância desse investimento. “Estamos felizes em criar oportunidades econômicas para os empresários do Estado do Amazonas. Reconhecemos o impacto positivo que impulsionar a economia pode proporcionar aos produtores, comerciantes e outros setores, graças ao apoio econômico oferecido pelo Banco da Amazônia.” Acrescentando que a verba de R$ 1,3 bi será destinada a Microempreendedores Individuais (MEIs) de pequenas, médias e grandes empresas em diversas cadeias produtivas, incluindo comércio, serviços e indústria.Leandro de Souza, empresário com 15 anos de experiência no ramo comercial, compartilha sua experiência positiva ao buscar os serviços do Banco da Amazônia. Após concluir seu projeto, ele conseguiu expandir seus negócios, gerando 110 empregos diretos e 20 indiretos em um novo mercado de alimentos. Leandro destaca a importância do Banco da Amazônia ao afirmar: “O Banco é de suma importância para nossa região, acreditando tanto no pequeno produtor quanto no grande empresário. Sem dúvida, o Banco desempenha um papel fundamental no desenvolvimento da nossa região”, finalizou.Os programas de fomento do Banco da Amazônia não apenas impactam positivamente no desenvolvimento dos setores de empreendimentos rurais e urbanos, mas também contribuem para a economia de forma abrangente, promovendo ações sustentáveis que visam a proteção e priorização ambiental da Amazônia.Para acessar o Plano de Aplicação de Recursos 2024 do Banco da Amazônia na íntegra, visite o site https://www.bancoamazonia.com.br/.