A Federação da Agricultura do Paraná (FAEP) publicou uma nota de repúdio contra os ataques realizados por indígenas contra policiais do BPFRON. As agressões aconteceram na noite da última quarta-feira (10), em Guaíra, no Oeste do Paraná.
Confira o posicionamento na íntegra:
“A invasão de propriedade rural em Guaíra, e o sequestro na noite de quarta-feira (10), com reféns torturados, por supostos indígenas, precisa ser resolvida com urgência por nossas autoridades para a liberação da área e para evitar que novas ocorrências se alastrem naquela região. É preciso lembrar que agora já existe uma lei promulgada pelo Congresso Nacional fixando data para a demarcação das áreas indígenas. Mesmo que não houvesse, não se admite invasões de terra, por índios ou por membros do MST.
A Federação da Agricultura do Paraná – FAEP espera uma ação rápida e vigorosa de nossas autoridades.”
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O caso
Uma equipe de policiais do Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFRON) foi atacada por indígenas em Guaíra, no Oeste do Paraná. O grupo foi agredido na noite de quarta-feira (10).
De acordo com o BPFRON, eles haviam recebido uma denúncia de que um casal estava sendo refém de um grupo de indígenas. Ao chegarem no local, os policiais foram recebidos por indígenas armados com arco e flechas e facões, os quais jogaram pedras e dispararam flechas.
Nenhum policial ficou ferido e as flechas foram recolhidas.
Além disso, a equipe de policiais foi informada de que três indígenas tinham sido atingidos por disparos de arma de fogo e que dois deles foram encaminhados à UPA de Guaíra. Os ferimentos teriam sido causados após um ataque à tribo.
Apenas depois de muita negociação, os indígenas permitiram que os policiais entrassem no assentamento onde o casal era feito refém. No local, um homem estava amarrado e bastante ferido.
Segundo o BPFRON, a mandante do crime afirmou que teriam pego a primeira pessoa que encontraram para poderem vingar o ataque à sua tribo.
Apesar da hostilidade, os policiais conseguiram libertar o homem tido como refém, encaminhando-o ao atendimento médico. O outro indígena ferido, que tinha um ferimento no rosto, não aceitou ser encaminhado à UPA.
Próximo ao local do crime, os policiais encontraram a casa do homem pego como refém. Lá foram encontrados um arco e flecha, três facões e uma lança adornada.