Soluções possibilitam aos agricultores brasileiros enfrentarem o estresse hídrico e térmico e manterem a produtividade
O agronegócio brasileiro enfrenta desafios significativos neste início da safra de verão 24/25, com condições climáticas secas e quentes afetando diversas áreas produtivas do País. De acordo com o monitoramento da agência americana NOAA (Administração Nacional dos Oceanos e da Atmosfera, na tradução do inglês), o ano de 2024 é, até agora, o mais quente já registrado na América do Sul, com temperaturas 1,77°C acima da média do século 20.
Este cenário ressalta a importância de os produtores acompanharem de perto as previsões climáticas e considerarem a adoção de tecnologias inovadoras para ajudar a mitigar os riscos associados. Além disso, fisiologistas têm apontado que o estresse hídrico durante períodos críticos de desenvolvimento das plantas pode reduzir significativamente a produtividade, chegando a 65% de perdas.
Segundo estudo publicado na revista Nature, no Brasil o estresse por temperaturas excessivas é ainda pior para a produtividade das culturas que pragas, plantas daninhas e doenças. Tais desafios devem permanecer ao longo da safra que se inicia e a adoção de soluções para bioestimulação de plantas emerge como uma estratégia fundamental. Estas tecnologias aumentam a resiliência das plantas frente a condições ambientais adversas e, por isso, têm ganhado atenção no setor devido ao seu potencial para melhorar a eficiência do uso da água, reduzir os danos causados por estresse térmico e aumentar a tolerância das plantas a condições de estresse. De acordo com o engenheiro agrônomo Raphael Malandrino, gerente de Produto (Biossoluções) da ADAMA, essas soluções podem atuar em múltiplos níveis fisiológicos da planta, estimulando o crescimento, além de ativarem os mecanismos de defesa natural contra estresses abióticos.
Nos últimos anos, a ADAMA tem investido fortemente em Pesquisa e Desenvolvimento no Brasil e ampliando seu portfólio de biossoluções.
“O principal destaque para auxiliar o agricultor nas condições adversas de clima é o ExpertGrow, biossolução já consolidada no mercado. Desenvolvido à base de extrato fermentado de algas (Ascophyllum nodosum), tem se mostrado aliado poderoso na maximização do potencial produtivo da lavoura de soja e na redução dos danos causados por estresses abióticos e bióticos”, destaca Malandrino.
Produtos como este são projetados para oferecer benefícios como melhoria no vigor das plantas, aumento na eficiência do uso de nutrientes, maior tolerância ao estresse hídrico, floração mais vigorosa e uniforme, e melhor formação e pegamento de grãos. O engenheiro agrônomo atenta que, apesar do foco do agricultor estar muito voltado a equilibrar o custo da sua lavoura, o uso de soluções para bioestimulação faz-se indispensável para a proteção do potencial produtivo das culturas.
O futuro da agricultura brasileira
À medida que avançamos na safra 24/25, o agronegócio brasileiro continua a demonstrar sua capacidade de adaptação e inovação. A integração de biossoluções e outras tecnologias sustentáveis representa uma das maneiras pelas quais o setor está buscando enfrentar os desafios climáticos atuais e futuros. A contínua pesquisa e desenvolvimento nesta área prometem trazer avanços adicionais, potencialmente oferecendo soluções cada vez mais eficazes para mitigar os impactos das mudanças climáticas na agricultura brasileira.
“Na ADAMA, a plataforma de biossoluções é relevante e com investimento contínuo. Para os próximos três anos, pretendemos lançar um produto por ano para auxiliar o agricultor no enfrentamento das adversidades climáticas, além de ferramentas para biocontrole”, conclui Malandrino.
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