O mercado físico do boi gordo volta a se deparar com preços mais altos no início da semana, e o ambiente de negócios ainda sugere pela continuidade deste movimento no curto prazo, em linha com um cenário ainda pautado por maior restrição de oferta.
Esse ambiente dificulta a evolução das escalas de abate mesmo com preços em forte elevação nos últimos dias.
Em relação à demanda, o ambiente ainda é favorável, com exportações caminhando para um recorde histórico na atual temporada.
“A demanda doméstica também conta com indícios de aquecimento, a começar pela taxa de ocupação, em níveis historicamente elevados”, disse o analista da consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.
- São Paulo: R$ 274,25
- Goiás: R$ 263,39
- Minas Gerais: R$ 270,29
- Mato Grosso do Sul: R$ 275
- Mato Grosso: R$ 236,01
Mercado atacadista
O mercado atacadista volta a apresentar firmeza em seus preços, o ambiente de negócios ainda sugere pela continuidade do movimento de alta durante a primeira quinzena do mês.
“Diante da dificuldade de aquisição de boiadas as indústrias não se deparam com estoques confortáveis. Da mesma maneira que a entrada dos salários na economia motiva a reposição ao longo da cadeia produtiva”, apontou Iglesias.
O quarto traseiro segue no patamar de R$ 19,90, por quilo. Ponta de agulha ainda é cotada a R$ 15,00, por quilo. Quarto dianteiro segue precificado a R$ 15,15.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,15%, sendo negociado a R$ 5,4361 para venda e a R$ 5,4341 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,4258 e a máxima de R$ 5,4582. Na semana, a moeda teve desvalorização de 1,52%.
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