Na tarde desta quarta-feira (28/8), a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) mediou um debate sobre financiamento e seguro rural para o setor agropecuário no estande do governo na Expointer, localizado no Pavilhão Internacional da feira. Marcaram presença na plateia agentes bancários e produtores rurais.
O painel foi dividido em dois momentos. Na primeira parte, o gerente executivo da unidade de agronegócios do Banrisul, Anderson Martins, abordou em termos gerais as linhas de crédito e de investimento disponibilizadas para o setor rural gaúcho. Na fala inicial, ele relembrou que a complexidade de biomas e intempéries climáticas interferem nas condições de financiamento existentes.
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Durante a apresentação, Anderson discutiu os principais aspectos do Plano Safra e do crédito rural de modo mais amplo com as suas principais modalidades de crédito (custeio, investimento, comercialização), além das fontes dos recursos.
Um destaque especial ficou reservado para os créditos emergenciais que estão sendo ofertados em função das enchentes que atingiram o Estado neste ano. Essa modalidade de financiamento pode ser acessada até 31 de dezembro e se destina aos produtores rurais do Pronaf e do Pronamp localizados nos municípios em situação de calamidade pública ou em situação de emergência.
“É uma linha que a gente está fazendo de tudo para que chegue aos produtores. É a melhor condição que nós temos hoje”, assegurou.
Risco no setor agropecuário
Para encerrar o painel, o diretor do departamento de gestão de riscos do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Jônatas Pulquério, dialogou sobre o Plano Nacional de Gestão de Riscos Agropecuário. Na apresentação, ele enfatizou aspectos relacionados à gestão de risco agropecuário e seguros agrícolas, citando um programa experimental que está sendo desenvolvido pela pasta e envolve créditos de carbono.
“Esse projeto específico está sendo feito para plantio do café. Se der certo, a apólice pode virar insumo, pode virar crédito especial. O que a gente quer fazer é reter o crédito dentro da cadeia. É um projeto piloto”, afirmou.
(Com Expointer)