Opinião/Informação:
Confesso que tenho saudades das reuniões dos CONSELHOS. São locais de grandes aprendizados. Alguns comentários:
- Que bom ver em pauta a inclusão da pesca ornamental na subvenção. Faz tempo que sugiro esse caminho, tanto no estado quando no governo federal. A Conab poderia ser chamada para ir até à região do Rio Negro para o levantamento de custo da atividade e fazer as devidas análises;
- Com relação à subvenção do pirarucu, o CONEPA deveria solicitar os valores pagos pela ADS e CONAB nos últimos 5 anos. Sei que são critérios diferentes, mas que atendem o mesmo público. Ainda com relação ao pirarucu, o preço mínimo do GF está bem abaixo do que foi proposto pela CONAB. O CMN passou a faca e diminuiu o preço. Cadê a prioridade na “sustentabilidade”. Cadê as ONGs para ponderar essa decisão? (aqui papel dos deputados federais)
- Será que já foi resolvida a exportação pelo aeroporto de Manaus dos nossos peixes ornamentais?
- CONEPA tem que chamar a FAS e perguntar o que está sendo feito com os R$ 78 milhões do Banco Alemão em prol do setor pesqueiro. Ou será que não precisa de recurso?
- Lembrar, também, que a CONAB tem o PAA/COMPRA DIRETA que pode perfeitamente fazer ação de compra de pescado popular. O Ivo Calado sabe bem como tudo aconteceu, estávamos juntos na compra de 600 toneladas de peixe entregues ao MESA BRASIL.
Parabéns aos conselheiros que continuam na batalha por um Amazonas melhor e mais inclusivo.
THOMAZ RURAL
Matéria da SEPROR/SEPA
O Conselho Estadual de Pesca e Aquicultura (Conepa) reuniu-se nesta quarta-feira (28/08), na Secretaria de Produção Rural (Sepror), para tratar de três importantes temas para o setor da pesca amazonense, como a comercialização de pesca na região da Tríplice Fronteira, a situação da subvenção a produção do pirarucu e a criação da subvenção ao peixe ornamental.
A reunião foi aberta pelo vice-presidente do Conepa e titular da Secretaria de Pesca e Aquicultura (Sepa), Alessandro Cohen.
Para Cohen, o terceiro encontro ordinário do Conepa foi um dos mais importantes considerando os temas tratados, destacando as tratativas com relação à criação da subvenção do Peixe Ornamental.
“Considero que o tema deve ser tratado com a maior celeridade possível, para que possamos levar ajuda aos produtores que vivem da captura de peixes ornamentais e que, dadas às situações criadas pela legislação vigente à qual estão submetidos, muitas vezes são privados da garantia de seu sustento e de seus familiares”, afirmou.
O representante da Sepror, conselheiro Bosco Ferreira, disse que o encontro foi fundamental porque discutiu um tema que é histórico, a comercialização de pescado na Tríplice Fronteira, Brasil, Colômbia e Peru. “O grupo temático do Conselho, que tratou sobre o tema, e deliberou sobre várias sugestões de aprimoramento, vai encaminhar as propostas à Assembleia Legislativa, visando a melhoria do processo”.
Outro tema tratado foi sobre a subvenção do manejo de pirarucu, política que está implementada, está em andamento há três anos realizando pagamentos aos manejadores, mas que está sempre sendo ajustada, segundo Bosco.
Fotos: Isaac Maia / Sepror