O mercado brasileiro de soja teve movimentos moderados nesta segunda-feira (5), com bastante volatilidade nos formadores de preço. Os patamares atingidos pelo dólar afetaram negativamente os níveis dos prêmios e, ao longo do dia, as variáveis foram se ajustando.
Os preços no mercado doméstico ficaram entre estáveis e mais altos, com boa atividade reportada nos principais portos.
- Passo Fundo (RS): continuou em R$ 136
- Região das Missões: seguiu em R$ 134
- Porto de Rio Grande: valorizou de R$ 142 para R$ 142,50
- Cascavel (PR): aumentou de R$ 132 para R$ 134
- Porto de Paranaguá (PR): cresceu de R$ 141 para R$ 142
- Rondonópolis (MT): subiu de R$ 130 para R$ 131
- Dourados (MS): continuou em R$ 128
- Rio Verde (GO): seguiu em R$ 127
Bolsa de Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com bons ganhos. Hoje, o dia foi de recuperação técnica, com base no mercado financeiro. O dia foi de forte aversão ao risco, mas dois pontos ajudaram a sustentar a soja.
O primeiro deles foi a queda do dólar frente a outras moedas. O dollar index marcava queda de 0,45% quando do fechamento de Chicago, a 102,75 pontos. O dólar enfraquecido favorece as exportações de produtos agropecuários norte-americanos.
Além disso, alguns investidores identificaram um fluxo de recursos saindo do mercado acionário e aportando nas commodities.
As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 261.203 toneladas na semana encerrada no dia 1 de agosto, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Na semana anterior, as inspeções de exportação de soja haviam atingido 408.582 toneladas.
Após o fechamento do mercado, as atenções se voltam para o relatório de condições das lavouras, que será divulgado às 17h. O clima segue favorecendo o desenvolvimento da soja norte-americana, encaminhando uma safra cheia.
Contratos futuros da soja
Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com alta de 15,00 centavos de dólar, ou 1,32%, a US$ 10,31 1/2 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 10,40 3/4 por bushel, com ganho de 13,50 centavos ou 1,31%.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 7,20 ou 2,21% a US$ 331,80 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 40,23 centavos de dólar, com perda de 0,58 centavo ou 1,42%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,53%, sendo negociado a R$ 5,7397 para venda e a R$ 5,7377 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,7134 e a máxima de R$ 5,8650.