O Rio Grande do Sul possui metas específicas para a produção agrícola sustentável. A partir do Plano ABC+ Emater/RS, práticas para reduzir emissões de gases de efeito estufa aliam-se ao aumento da produtividade e renda. Para coordenar essas ações, foi realizado na quarta-feira (31/07) o 1º Webinar Técnico do Projeto ABC+.
Promovido pela Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) e Emater/RS-Ascar, o evento contou com a apresentação do coordenador do Plano ABC+ Nacional, Rodrigo Dantas, que integra o Departamento de Produção Sustentável do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
Agroindústria ameniza queda do PIB da soja e do Biodiesel
Manejo Integrado do Fogo usado como prevenção a incêndios
Dantas falou sobre o desafio de utilizar tecnologias sustentáveis para produzir mais. “O ABC é sobre produtividade e o produtor é quem vai implementar o programa de fato. Precisamos falar a língua do produtor para que ele entenda. Muitas vezes ele faz ABC, mas não sabe que está fazendo”, afirmou.
O Plano de Adaptação e Baixa Emissão de Carbono na Agricultura (ABC+) é uma agenda estratégica nacional do governo brasileiro, que dá continuidade à política setorial para enfrentamento à mudança do clima no setor. Dantas explicou que cada estado estabelece suas metas e faz a gestão do seu plano, junto de pesquisadores, operadores de crédito, sociedade civil, setor produtivo e iniciativa privada.
Na abertura do Webinar, o diretor técnico da Emater/RS, Claudinei Baldissera, afirmou que o projeto ABC+ reforça a missão institucional da Emater/RS-Ascar, com passos calendarizados para a implementação nas unidades, assistência técnica e eventos que o promovam, transversalizando com outras tarefas, a exemplo do Crédito Rural (no Plano Safra 2024/2025, há uma linha do Pronaf voltada ao ABC+). “É um compromisso global, do qual o Rio Grande do Sul é signatário, e a Emater firma o passo com esse compromisso”, disse.
Já o secretário estadual da Agricultura, Clair Kuhn, salientou a importância de, “neste momento em que o Estado sofre condições climáticas extremas, usar tecnologia a nosso favor, para medir o quanto estamos sendo eficientes. Somos o celeiro do mundo, temos um povo acostumado a usar novas tecnologias e a levar para o restante do Brasil, então seremos mais uma vez pioneiros”, aposta.
(Com Emater/Tchê)