O mercado físico do boi gordo volta a se deparar com um perfil lateralizado de negociações em grande parte do país.
“O final de mês vem sendo um pouco mais arrastado em termos de preços, com os frigoríficos conseguindo manter a dianteira nas escalas de abate e inviabilizando movimentos mais agressivos de alta”, disse o analista da Consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.
A entrada de animais confinados em maior proporção é aguardada ao longo de agosto, com grande incidência de contratos a termo, o que também pode resultar em alguma queda das cotações após a primeira quinzena do referido mês.
Em São Paulo, a referência média para a arroba do boi ficou em R$ 229,27, na modalidade a prazo. Em Goiás, a indicação média foi de R$ 221,18 para a arroba do boi gordo. Em Minas Gerais, a arroba teve preço médio de R$ 219,41. No Mato Grosso do Sul, a arroba foi indicada em R$ 219,66. No Mato Grosso, a arroba ficou indicada em R$ 209,09.
O mercado atacadista volta a se deparar com preços em queda no decorrer da quarta-feira. Segundo Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere a continuidade deste movimento no curto prazo.
“Ainda há expectativa em torno da recuperação dos preços no decorrer da primeira quinzena de agosto, período pautado por bom apelo ao consumo, considerando que, além da entrada dos salários na economia, há o adicional de consumo relacionado ao Dia dos Pais”, apontou Iglesias.
O quarto traseiro foi precificado a R$ 17,20 por quilo, queda de R$ 0,05. O quarto dianteiro foi cotado a R$ 17,35 por quilo, queda de R$ 0,15. A ponta de agulha foi precificada a R$ 12,70 por quilo, queda de R$ 0,15.