O mercado físico de soja voltou a ter alta no Brasil. Apesar do recuo no dólar, a Bolsa de Chicago teve boa elevação. Os prêmios seguem firmes.
A movimentação nos portos foi mais agitada nesta segunda-feira (22). Com este cenário, os produtores estiveram mais dispostos a negociar.
- Passo Fundo (RS): subiu de R$ 133 para R$ 134
- Região das Missões: aumentou de R$ 133 para R$ 133,50
- Porto de Rio Grande: avançou de R$ 139 para R$ 141
- Cascavel (PR): valorizou de R$ 130 para R$ 131
- Porto de Paranaguá (PR): cresceu de R$ 139 para R$ 141
- Rondonópolis (MT): subiu de R$ 127 para R$ 128,50
- Dourados (MS): foi de R$ 122,50 para R$ 125
- Rio Verde (GO): valorizou de R$ 124 para R$ 125
Bolsa de Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira em forte alta.
O dia foi de recuperação técnica, após as posições encerrarem a semana passada nos menores níveis em quatro anos. Um movimento de cobertura de posições vendidas assegurou a elevação.
Entre os fatores que ajudaram a sustentar a correção, destaque para a menor aversão ao risco no financeiro, com queda do dólar frente a outras moedas. A desistência de Joe Biden na corrida eleitoral norte-americana trouxe ao mercado o sentimento de uma disputa mais apertada dos democratas com Donald Trump.
O favoritismo de Trump traz dois receios ao mercado de commodities: o acirramento da guerra comercial com a China, principal compradora de soja do mundo, e o temor de maior déficit fiscal, resultado em juros mais elevados por mais tempo nos Estados Unidos.
Rumores de aquecimento na demanda chinesa e a previsão de temperaturas elevadas e chuvas menos volumosas nos Estados Unidos completaram o quadro favorável aos preços nesta segunda.
Contratos futuros da soja
Os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com alta de 20,50 centavo de dólar, ou 1,86%, a US$ 11,17 3/4 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 10,68 3/4 por bushel, com ganho de 32,75 centavos ou 3,16%.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 11,90 ou 3,86% a US$ 319,40 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 44,85 centavos de dólar, com baixa de 0,88 centavo ou 2%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em baixa de 0,64%, sendo negociado a R$ 5,5690 para venda e a R$ 5,5670 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,5349 e a máxima de R$ 5,6100.