Opinião/Informação:
Confesso que fico triste quando vejo o Serafim Correa, com toda sua trajetória de homem público da melhor qualidade, ético, sério e com verdadeiro compromisso público ter que cumprir essa agenda. É obrigação do cargo, eu também receberia, mas não é fácil. Essa é a verdadeira reunião para cumprir tabela, o mesmo que fizeram com IDAM, mas o recurso do banco alemão, os 78 milhões, estão indo para a ONG que aparece na notícia abaixo (mídia da SEDECTI). Ela que está mandando. Alguém tem dúvida? Duvido se o tema ZEE foi levantado pela ONG ambientalista nesse encontro, mas deveria, porque o ZEE faz parte da política nacional de meio ambiente, nem a ministra Marina cobra do Amazonas. Não é estranho? A “moda” agora é bioeconomia que, como já disse o Chefe Geral da Embrapa, Everton Rabelo, e eu concordo, já existe desde que Cabral chegou por aqui. Será se a ONG levou ao Serafim, à SEDECTI, nome dos profissionais que receberam milhões para fazer assistência técnica nas Unidades de Conservação?
Lendo a matéria, vendo as fotos, mais uma vez é possível ver o entrelaçamento entre público e privado, entre ONG e governo, como já foi apontado na CPI. O consultor da FAS, presente à reunião, já foi da SEMA em 2020. O atual SEMA já foi da FAS. Eita!
Os 78 milhões faz parte da parceria entre Banco Alemão, FAS e SEMA. Que coisa! Ninguém enxerga isso? Os órgãos de controle acham isso correto?
A “família da canoa” continua remendo atrás de, pelo menos, UM CENTAVO do Fundo Amazônia no bolso deles.
THOMAZ RURAL
Analisando a foto, abaixo, chama atenção a “expressão” do secretario Serafim.