O Plano Safra 2024/25 voltado à agricultura familiar terá “subsídio forte” nas taxas de juros de algumas linhas para pequenos produtores, disse nesta sexta-feira (28) o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Paulo Teixeira.
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As principais medidas, segundo o ministro, incluem ainda a ampliação da produção de alimentos, subsídios nas taxas de juros e incentivo à mecanização dos pequenos agricultores, afirmou Teixeira durante a realização do Global Agribusiness Forum (GAFFF), em São Paulo.
O plano prevê esforços para aumentar a produção de legumes, verduras, frutas, arroz e feijão, além de melhorias na produção de leite, agroindústria e cooperativas, segundo o ministro. Uma das prioridades seria a agroecologia, promovendo uma transição de uma agricultura de base química para uma de base biológica.
Outro ponto destacado pelo ministro é o aumento da mecanização dos agricultores familiares, que atualmente possuem baixos níveis de tecnificação, em comparação com a agricultura empresarial. Segundo Teixeira, haverá estímulo para que as indústrias brasileiras de máquinas produzam equipamentos menores e com mais tecnologia adequada às necessidades dos pequenos produtores.
Uma das grandes novidades do plano é a implementação de um subsídio forte nas taxas de juros de algumas linhas específicas. “Isso é dinheiro do Tesouro para fazer o subsídio”, afirmou Teixeira, destacando que essa medida visa a tornar o crédito mais acessível e estimular o aumento da produção de alimentos saudáveis, ajudando a reduzir os preços e melhorar a renda das famílias brasileiras.
O Plano Safra 2024/25 será oficialmente apresentado na próxima quarta-feira (3), no Palácio do Planalto, em Brasília. De acordo com declarações do ministro Carlos Fávaro, da Agricultura e Pecuária, o programa irá contar com um total de R$ 475,5 bilhões. O montante destinado à agricultura familiar, com anúncio previsto para as 10h, deve ser de R$ 74,98 bilhões, enquanto a agricultura empresarial, cujo anúncio deve ocorrer às 15h no mesmo local, contará com R$ 400,6 bilhões.