O mercado físico do boi gordo voltou a apresentar preços mistos nesta sexta-feira (21). São Paulo ainda convive com algumas negociações acima da referência média, apesar do inexpressivo fluxo de negócios no dia de hoje.
Por sua vez, o cenário em Mato Grosso e na Região Norte ainda aponta para perspectiva de alguma queda dos preços no curto prazo, com grande quantidade de animais ofertados às indústrias que atuam nessa região do país.
Assim, convivem com uma posição de grande conforto em suas escalas de abate, mantendo boas condições para testar patamares mais baixos de preço no curto prazo.
“É importante destacar que a quantidade de fêmeas segue relevante”, disse o analista da consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.
- São Paulo: R$ 221,17
- Goiás: R$ 205
- Minas Gerais: R$ 206,59
- Mato Grosso do Sul: R$ 213,48
- Mato Grosso: R$ 206,36
Mercado no atacado
O atacado volta a se deparar com preços acomodados para a carne bovina. Segundo Iglesias, ainda há expectativa de alguma recuperação de preços no decorrer da primeira quinzena de julho, período pautado por maior apelo ao consumo.
“Importante destacar que a carne bovina vem ganhando competitividade na comparação com as proteínas concorrentes, considerando a alta dos preços da carne de frango e da suína durante o mês de junho”, assinalou Iglesias.
O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 17 por quilo. A ponta de agulha segue R$ 12,50 por quilo e o quarto dianteiro permanece no patamar de R$ 12,50, por quilo.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,36%, sendo negociado a R$ 5,4406 para venda e a R$ 5,4386 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,4235 e a máxima de R$ 5,4617. Na semana, a moeda teve valorização de 1,10%