Pesquisadores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), campus Sinop, estão investigando as potencialidades dos coprodutos de etanol de milho, conhecidos como Grãos Secos de Destilaria com Solúveis (DDGS), produzidos pelas usinas do Estado, para alimentação animal.
A pesquisa é financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat).
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Coordenado pelo doutor Anderson Corassa, o estudo está em fase de desenvolvimento e visa contribuir para a eficiência da indústria e a qualidade dos produtos ofertados para a alimentação animal.
A análise dos processos de produção dos coprodutos das usinas é crucial para identificar fatores que possam melhorar a eficiência industrial e a qualidade nutricional dos DDGS. Cada usina, apesar de produzir etanol, utiliza processos distintos que resultam em diferentes características nutricionais dos coprodutos.
Por isso, a criação de um banco de dados com as características físico-químicas dos coprodutos das usinas de Mato Grosso é essencial para otimizar seu uso nas dietas animais.
O valor real da proteína e aminoácidos presentes nos ingredientes para alimentação de suínos e aves é determinado por protocolos de digestibilidade ileal.
O projeto realizará estudos detalhados para caracterizar os teores digestíveis dos nutrientes nos coprodutos de etanol das usinas do estado. Essas informações serão vitais para usinas, pecuaristas, agroindústrias, nutricionistas e outros profissionais da área.
O projeto busca consolidar a cadeia do etanol de milho em Mato Grosso, destacando as virtudes dos coprodutos produzidos no estado e comercializados em todo o país para alimentação animal.
Além disso, visa fortalecer a política nacional de biocombustíveis, promover a produção de etanol de milho de Mato Grosso em âmbito nacional e internacional, e formar recursos humanos qualificados.
Os resultados do projeto serão sintetizados em um banco de dados que será apresentado à sociedade mato-grossense como uma fonte de benefícios gerados pela indústria do etanol de milho. A divulgação dessas informações contribuirá para o desenvolvimento econômico e a sustentabilidade da cadeia produtiva em Mato Grosso.
(Com FAPEMAT)