Opinião/Informação:
Fiquei muito triste com essas fotos e vídeos (abaixo) que recebi vindas do Pará. Foram 10 toneladas de cacau do Amazonas incineradas no vizinho estado em razão da praga denominada de MONILÍASE. Soube que a determinação do governador Helder Barbalho é incinerar, queimar todo cacau oriundo do Amazonas para proteger a produção do Pará. Ele não está errado.
Certamente a SEPROR/ADAF, assim como a SFA-AM, já devem estar ciente do que aconteceu neste último fim de semana no Porto de Almerim, no Pará.
Cacau é um potencial do Amazonas, está entre as cadeias produtivas prioritárias, vem aumentando a participação de empresas privadas no setor e tem um gigantesco poder de geração de renda.
É preciso urgentemente mapear a monilíase no estado para evitar queimar um produto tão nobre e produzido com tanto sacrifício por nossos produtores rurais.
Tenho sempre dito que não adiantar investir em “comando e controle” e “bioeconomia” deixando de fazer o “feijão com arroz”, o dever de casa.
Tenho certeza que o Sistema SEPROR (ADAF/IDAM e ADS) já deve estar tomando as devidas providências.
É inaceitável queimar alimento, é inaceitável ouvir isso do governador do Pará, mas está fazendo a parte dele, é inaceitável retrocesso nessa cadeia.
Se falta recurso financeiro, cobrem de quem está recebendo 78 milhões para “comando e controle” e “bieconomia”. Está aí a nossa “bioeconomia” indo para o fogo.
Feito o alerta!
THOMAZ RURAL