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Opinião/Informação:
Eu que trouxe a pauta do programa federal GARANTIA SAFRA para ser implementado no Amazonas. Deveria ter sido os governadores, deputados estaduais, federais ou senadores eleitos para melhorar a vida do povo, dos eleitores, mas fui eu, um simples gestor da Conab ao observar que tudo acontecia só para o Nordeste, mas também acontecia no Amazonas (secas e cheias), portanto, o Garantia Safra deveria ser estendido ao Norte. Levei o assunto de imediato à FAEA, OCB e FETAGRI que, ao ver a necessidade, passaram a pleitear junto ao governo estadual e federal.
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Pessoalmente falei com dois secretários de produção antes do Petrucio, ouviram, concordaram, mas não tiveram força, não convenceram os governadores de plantão na “compensa”. Um dos secretários hoje é deputado federal, mas como SEPROR não conseguiu convencer o governador, pois existe um aporte financeiro que o Estado tem que entrar. Em síntese, ribeirinho não era prioridade, apenas usado para captar recursos internacionais.
Veio o Wilson, felizmente me ouviu em 2018, autorizou o Petrucio, e hoje, de acordo com o coordenador do programa, meu amigo Heitor Liberato, já foram pagos R$ 337 mil para 397 agricultores de Envira e Eirunepé.
Agora, imaginem se tivéssemos esse programa desde 2002, quantos ribeirinhos já teríamos beneficiado com as secas e cheias recorrentes, quantos milhões já teríamos recebido. Pois é, essa era prioridade, ou melhor, não era, nunca foi.
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Parabéns a todos os membros do comitê estadual do Garantia Safra. Grato às entidades FAEA, OCB e FETAGRI que não desistiram. Ao ex-super da SFA/AM, Guilherme Pessoa, que com seu trâmite no MAPA conseguiu fazer andar a pauta do Amazonas. Até agora só o Amazonas na região Norte. Hoje, na SEPROR, o Daniel Borges continua apoiando o comitê. R$ 1.200,00 em momentos de seca e cheia é de fundamental importância ao ribeirinho. É direto na conta, sem foto e festas.
Já fazemos parte, agora é só ampliar, pois seca e cheias sempre estarão presentes em razão da poluição/aquecimento do planeta causado por Estados Unidos, Alemanha, China e toda Europa. Os nossos parlamentares precisam entender como funciona esse programa e propor ajustes necessários ao gigante Amazonas. Aqui não precisa ter a fiscalização in loco. Os satélites já identificam cheias e secas com precisão. Acordem PREFEITOS!
Essa conquista só foi possível porque o Wilson ouviu e foi sensível, só falta fazer os ajustes na ADS, pendentes desde 2018, e parar de ouvir os futuristas da área ambiental pública e privada do Amazonas, pois estão queimando a boa imagem construída junto ao AGRO familiar e empresarial do Amazonas. Saímos de 50% para 65% abaixo da linha de pobreza com uma floresta em pé que sempre valeu trilhões, mas não tiveram competência para usar em benefício do interior, de quem preservou.
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THOMAZ RURAL