O mercado brasileiro de soja teve um dia bastante lento. As indefinições nos movimentos de Chicago e do câmbio travaram as negociações. Foram registrados negócios isolados e volumes pouco relevantes.
Preços da soja em diferentes regiões do Brasil (em R$ por saca de 60 kg):
- Passo Fundo (RS): 120
- Região das Missões (RS): 119
- Porto de Rio Grande (RS): 128
- Cascavel (PR): 120
- Porto de Paranaguá (PR): 127
- Rondonópolis (MT): 113,50
- Dourados (MS): 112
- Rio Verde (GO): 110,50
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços mais altos. O mercado estendeu o movimento deflagrado ontem. A preocupação com o excesso de chuvas na Argentina trouxe de volta os especuladores e fundos, cobrindo posições vendidas.
As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2023/24, com início em 1º de setembro, ficaram em 494.000 toneladas na semana encerrada em 14 de março. A China liderou as importações, com 304.400 toneladas. Para a temporada 2024/25, foram mais 300 toneladas. Analistas esperavam exportações entre 300 mil e 1,150 milhão de toneladas, somando-se as duas temporadas.
Os agentes também buscam um melhor posicionamento frente ao relatório de intenção de plantio do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado na sexta-feira, 28.
Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com alta de 2,50 centavos de dólar, ou 0,20%, a US$ 12,12 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 12,25 3/4 por bushel, com ganho de 2,50 centavos ou 0,20%.
Nos subprodutos, a posição maio do farelo fechou com alta de US$ 1,80 ou 0,52% a US$ 344,30 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 48,79 centavos de dólar, com baixa de 0,21 centavo ou 0,42%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,10%, sendo negociado a R$ 4,9791 para venda e a R$ 4,9771 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,9503 e a máxima de R$ 4,9850.