A Comissão Nacional de Aquicultura da CNA discutiu iniciativas para melhoria da cadeia produtiva do pescado em reunião, na quarta (20).
O presidente da comissão, Francisco Hidalgo Farina, afirmou que construir um plano de ação é fundamental para organizar as demandas e definir as prioridades.
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“Queremos trazer estabilidade à cadeia em relação à sanidade, qualidade da produção e, por consequência, mercado. Em uma cadeia ainda tão pequena a possibilidade de crescimento é real. Por isso, precisamos estabilizar a cadeia produtiva e melhorar os custos da produção.”
A regularização de protocolos sanitários de importação de pescados é uma das ações para 2024.
“A iniciativa pretende garantir a sanidade dos animais frente à introdução de doenças exóticas ou emergentes no Brasil e a qualidade do produto que chega à mesa do consumidor”, explicou a assessora da comissão, Kalinka Koza.
A comissão também discutiu licenciamento ambiental, formação técnica e iniciativas para os setores da carcinicultura (criação de camarões) e maricultura (produção de mariscos).
A comissão contou com a participação de representantes das federações de agricultura e pecuária dos estados, da diretora-geral de Aquicultura e Pesca da Embrapa, Daniele Bem Ruiz, e da coordenadora geral da Secretaria de Aquicultura e Pesca do Ministério da Aquicultura e Pesca, Luciene Mignani.
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou em fevereiro deste ano que revisará os protocolos sanitários para a importação de tilápia. A decisão foi anunciada após reunião do Mapa com o Ministério da Pesca e Aquicultura e com representantes da Associação Brasileira de Piscicultura (Peixe BR). O encontro foi realizado no final de janeiro, a pedido dos piscicultores, após o ingresso de alto volume de tilápia do Vietnã no Brasil, em dezembro do ano passado.
Por CNA