Continua após a publicidade..
Opinião/Informação:
Quando digo que o nosso legislativo estadual e federal é fraco para defender o AGRO familiar e empresarial do Amazonas é por esse motivo. O governo federal está divulgando que tem R$ 70 milhões para garantir preço justo ao PRODUTOR RURAL QUE CULTIVA A BORRACHA (só para um grupo de produtores de uma cadeia produtiva). Entretanto, para o EXTRATIVISMO, para vários PRODUTOS, divulgou que tem apenas R$ 45 milhões. Viram a diferença dos milhões? Isso sempre foi assim, não é de hoje, sendo um dos motivos da MAIOR pobreza no Norte e Nordeste. Não vou nem falar do péssimo desempenho do Amazonas na PGPMBio/Extrativismo, e ZERO na PGPM tradicional.
Continua após a publicidade..
Isso é pressão política em cima de qualquer governo, seja estadual ou federal. As entidades representativas locais, do Amazonas (FAEA, FETAGRI e OCB) sempre apresentaram essa demanda aos governos, mas nosso SETOR PRIMÁRIO não tem representatividade com conhecimento e exclusiva para fazer ECOAR essas pautas. Estão distantes. É fato que estamos crescendo, mas lentamente e travados.
A ferramenta de apoio à comercialização que o governo federal vai usar nesses R$ 70 milhões (PEP e PEPRO) deveria ser usada para escoar a produção do extrativismo no gigante Amazonas. Não estou falando em duplicidade de benefício (os que entendem podem dizer isso), falo de usar o PEP/PEPRO (PGPM) ou PGPMBio. Mas com representantes que não conhecem e mal assessorados vamos ficando pra escanteio, perdendo OPORTUNIDADES.
Sem força política no legislativo o grito das entidades e dos produtores rurais não ganha força. Já os estados com um AGRO forte no legislativo vão ficando com tudo. A convite da FAEA, muitos anos atrás, já fiz apresentação aos técnicos do MAPA mostrando a necessidade do PEP ao continental Amazonas. Eles concordaram, mas, repito, sem a pressão política que move o planalto, que move qualquer governo, vamos ficando para trás.
Continua após a publicidade..
Até quando?
THOMAZ RURAL
Continua após a publicidade..