Os protestos de agricultores na Europa atingiram um ponto crítico, resultando no bloqueio de importantes portos e rodovias nos últimos dias.
A revolta, que teve início na Alemanha e Polônia, alastrou-se para a Romênia, Itália, Espanha, Bélgica e agora afeta a Espanha.
Embora cada país apresente uma ou outra reivindicação pontual, os protestos dos agricultores têm como alvo o aumento dos custos de produção, as normas ambientais da União Europeia (UE) e as importações de produtos agrícolas de países fora do bloco.
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Segundo os sindicatos agrícolas, produções rurais estrangeiras “não cumprem as regulamentações internas da União Européia”, que exigem requisitos sanitários mínimos para a produção de alimentos. Além disso, as importações “representam uma contradição e hipocrisia na atuação da União Europeia”.
Em visita à Suécia nesta terça-feira (30), o presidente francês, Emmanuel Macron, criticou aqueles que “culpam a União Europeia por todos os males”.
Macron reiterou sua oposição ao acordo comercial que a União Europeia negocia desde 1999 com o Mercosul, e argumentou que as normas de produção do Brasil e dos outros países do bloco “não são homogêneas”.
Na quinta-feira (1º), o presidente francês planeja se reunir com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, para tratar do tema. Nesta terça-feira, a Comissão Europeia disse que continua buscando um acordo comercial com o Mercosul.
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