ICL aposta no complexo de aminoácidos na defesa contra os diferentes estresses que afetam as plantas
Incluídos como biofertilizantes, os aminoácidos causam efeito positivo significativo na planta, contribuindo para o crescimento e a produtividade da lavoura, mesmo em cenário adverso. Cada vez mais utilizados em diferentes culturas na produção agrícola brasileira, principalmente com o objetivo de reduzir o estresse, como altas temperaturas e falta de água, os aminoácidos atraem cada vez mais interesse da ciência vegetal básica e aplicada.
Para a ICL, líder global que utiliza seus recursos exclusivos e capacidade tecnológica para desenvolver soluções impactantes em nutrição e fisiologia de plantas, o complexo de aminoácidos, e não seu uso isolado, traz mais efetividade.
“É preferível sempre que os produtos foliares sejam a base de aminoácidos livres (L-aminoácidos) e essa combinação com uma diversidade de aminoácidos com diferentes funções no metabolismo da planta, além de mitigar os efeitos do estresse ambiental, melhorar o crescimento e potencializar a produtividade das culturas, é considerada inovadora e ecologicamente correta”, destaca a engenheira agrônoma Karla Vilaça, doutora em Fisiologia Vegetal e consultora de Desenvolvimento Técnico da empresa.
Os aminoácidos também são conhecidos na indústria de produtos agrícolas como agentes quelantes de íons metálicos. Elementos quelatados com aminoácidos formam moléculas pequenas e neutras, que aceleram sua absorção e transporte dentro da planta. Além disso, os fertilizantes foliares à base de aminoácidos também são seguros para o meio ambiente e contribuem para produções agrícolas sustentáveis e de alto rendimento.
Ação e importância na fisiologia das plantas – Diferentes aminoácidos têm diferentes papéis no crescimento das plantas. Diversos estudos e pesquisas científicas têm demonstrado que a aplicação foliar de solução de aminoácidos influencia no crescimento e desenvolvimento das culturas e estudos recentes apontam o papel dos aminoácidos em muitos processos fisiológicos.
“Esses processos incluem a germinação das sementes, a síntese de clorofila e, consequentemente, a maior eficiência fotossintética e maior produção de carboidratos, a germinação do pólen e o crescimento do tubo polínico, o estímulo do metabolismo de hormônios, a atuação como precursor da formação de lignina e como precursor hormonal, a arquitetura do sistema radicular, o balanço hídrico dentro da planta, a maior resistência aos patógenos e uma função importante como agentes antiestresse”, afirma Karla.
Compostos orgânicos nitrogenados essenciais aos organismos vivos, os aminoácidos estão envolvidos em numerosos processos fisiológicos, como na síntese de aminas, proteínas, alcalóides, enzimas, vitaminas, terpenóides, purinas e pirimidinas, detalha Karla.
“Além de serem blocos de construção para a síntese proteica, muitos aminoácidos, incluindo alguns não envolvidos na síntese de proteínas, são fontes de energia, atuam como mensageiros químicos e precursores de diversos metabólitos e também no mecanismo de defesa das plantas em resposta a diferentes estresses abióticos”, explica.
Os aminoácidos desempenham papéis essenciais na nutrição humana, seja como fonte de compostos nutracêuticos ou como componentes dietéticos essenciais. Nove em cada 20 aminoácidos que participam como unidades primárias de proteínas não podem ser sintetizados em animais, incluindo seres humanos, e três ou mais outros não são sintetizados em quantidades suficientes para satisfazer as necessidades metabólicas. Já as plantas sintetizam todos os aminoácidos, porém o metabolismo consome muita energia.
“Por essa razão, a aplicação de aminoácidos prontos para absorção permite que as plantas economizem energia e aumentem o seu desenvolvimento ou reconstrução, principalmente em momentos críticos de desenvolvimento vegetal, como o que vivemos atualmente por influência do El Niño”, reforça a engenheira agrônoma.
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