No cenário desafiador do agronegócio, compreender os fatores que impactam a produtividade das culturas é essencial. Neste contexto, a relação entre a respiração das plantas, especificamente do milho, e as condições climáticas torna-se crucial.
Vamos explorar como as temperaturas elevadas e a disponibilidade de água desempenham papéis fundamentais na produção do milho, uma cultura central no agronegócio.
Temperaturas elevadas e produtividade do milho
Quando o termômetro ultrapassa os 35 graus Celsius, o milho entra em uma fase crítica durante o enchimento de grãos.
Nesse período, a planta redireciona seus recursos para manter a folhagem verde e, principalmente, depositar grãos. Desse modo, temperaturas noturnas elevadas, acima de 29 graus Celsius, resultam em um impacto direto na produtividade, reduzindo-a em até 40%.
Regiões com altitudes mais baixas e ausência de noites frias enfrentam desafios significativos na busca por altas produtividades de milho de verão.
Influência da temperatura na fase vegetativa
O gráfico abaixo destaca a queda de rendimento em diferentes épocas de semeadura, correlacionando-a com as temperaturas médias.
Observa-se uma redução significativa do rendimento quando as plantas são expostas a temperaturas mais altas durante a fase vegetativa. Esses dados reforçam a importância de estratégias de manejo que considerem as condições térmicas para otimizar a produtividade do milho.
Fonte: Acervo Rehagro
Respiração das plantas e fotossíntese
O processo de respiração das plantas está intimamente ligado à temperatura do ar. À medida que as temperaturas aumentam, a planta intensifica a fotossíntese, mas também eleva o consumo de carbono para sustentar o processo respiratório.
O equilíbrio entre esses processos é vital para o desenvolvimento saudável do milho, destacando a importância crítica da temperatura do ar no ciclo de vida da cultura.
Fonte: Acervo Rehagro
Importância da disponibilidade de água
Enquanto a temperatura desempenha um papel crucial, a disponibilidade de água é o fator preponderante na produtividade do milho. Em regiões de sequeiro, onde a irregularidade das chuvas é comum, enfrentar o desafio do veranico torna-se uma regra.
A planta de milho demanda água para processos-chave, desde a emergência até a formação do grão. A falta d’água em fases críticas, como 15 dias antes e após a floração, pode levar a sérias perdas, como evidenciado por uma redução de até 40% na produção.
Conclusão
Em meio aos desafios do agronegócio, a compreensão da relação entre temperaturas, respiração das plantas e disponibilidade de água é crucial para otimizar a produtividade do milho.
Estratégias de manejo que levem em consideração esses fatores contribuem não apenas para enfrentar os desafios climáticos, mas também para impulsionar a sustentabilidade e rentabilidade das operações agrícolas.
Ao equilibrar as variáveis climáticas e adotar práticas adaptativas, os produtores podem colher os frutos de uma produção eficiente e resiliente.
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